Distrito apresenta poucas vagas. Jovens são os que mais sofrem com a situação
Jasmine Horst do Santos
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| Juventude busca alternativas de emprego |
Esse é o caso do jovem Robson Guimarães, de 20 anos, que hoje trabalha no próprio distrito, mas que já foi obrigado a sair de casa para conseguir trabalho. Segundo Robson, a falta de empresas sediadas na localidade faz com que haja poucas oportunidades de trabalho e as vagas que existem são insuficientes para suprir a necessidade de trabalho da região.
Outro fato que contribui para com esse êxodo de jovens é a dificuldade que eles encontram para conciliar trabalho e estudo. O colégio estadual oferece ensino médio mas, depois disso, aqueles que optam por continuar os estudos são obrigados a se deslocar, no mínimo, até Guarapuava, a aproximadamente 25 km de distância. Segundo Robson, isso é quase impossível, pois a maior parte dos trabalhos disponíveis na localidade são integrais ou noturnos. " É muito difícil conciliar trabalho e estudo morando aqui. Temos que escolher se ficamos por aqui, parando com os estudos, ou se vamos embora, para poder estudar", Conclui.
Muitos moradores consideram que, se houvesse investimentos em empresas na região, a realidade seria diferente. Segundo o presidente da associação de moradores, José Alfredo Horst, muitos jovens afirmam que gostariam de continuar na localidade, mas como as oportunidades são poucas, eles buscam outros lugares. "Eles nos procuram para falar sobre isso, ficam desanimados com a falta de trabalho e optam por ir embora, o que é uma pena", lamenta José.
