
Por Jasmine Horst
O curso de Biomedicina foi criado há três anos em Guarapuava, com o objetivo de formar profissionais preparados para atender a grande demanda do mercado regional e nacional. Mesmo em tão pouco tempo, o curso já é tido como referência de qualidade na área biomédica pelos atuantes na profissão e o principal responsável por esta conquista são os investimentos feitos pela faculdade que oferta o curso.
Segundo o professor Eduardo Araújo, que há um ano e meio dá aulas de química orgânica para o segundo período de Biomedicina, a estrutura física e o investimento na área bibliográfica possibilitam que o ensino seja de qualidade. “A estrutura física é mais do que satisfatória, é ideal. Todo espaço físico solicitado por nós professores é atendido.” Além disso, a grade curricular é voltada para preparar o estudante, visando o mercado de trabalho, trazendo para a prática do curso situações normalmente vivenciadas por biomédicos e que exigem certas habilidades.
Sobre as dificuldades dos alunos em relação as matérias de Biomedicina, tidas por muitos como complicadas, o professor acredita que o maior problema não está nas matérias específicas do curso, e sim na educação básica que estes alunos receberam. “Boa parte destes alunos receberam uma educação básica, um tanto quanto, precária. A grande dificuldade deles, quando adentram uma instituição superior é quanto a matéria básica. Superado isso, eles conseguem ser bastante aplicados.”
Ainda hoje, muito se fala que os estudantes de Biomedicina são, em sua maioria, alunos que objetivavam o curso de Medicina, mas que por diversas razões não obtiveram êxito e optaram por continuar nesta área da saúde. Mas, segundo o professor Eduardo, os alunos de Biomedicina têm um perfil totalmente diferente daqueles que cursam Medicina. Eles preferem a prática da pesquisa aplicada a área da saúde, algo bastante relacionado a Biologia também, um trabalho que muitas vezes não tem reconhecimento, diferente da prática da tradicional da Medicina.